A obesidade e o sobrepeso são problemas de saúde cada vez mais prevalentes. Segundo a OMS, mais de 1,9 bilhão de adultos com 18 anos ou mais estão acima do peso em todo o mundo, dos quais mais de 650 milhões são obesos. A obesidade está associada a vários problemas de saúde a longo prazo, incluindo doenças cardíacas, diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto e até certos tipos de carcinomas.
Estudos estimam que 40 a 70% dos casos de obesidade são influenciados pela genética e hereditariedade. A nutrigenética, que estuda as diferentes variantes genéticas das pessoas que influenciam o metabolismo dos nutrientes, é essencial para entender o corpo e sua resposta à ingestão calórica.

Neste perfil nutrigenético (NOA, Nutrigenetic and Overweight Analysis) são analisados os polimorfismos (variantes da normalidade) de 16 genes com implicação na resposta nutricional. Esses genes são classificados de acordo com sua participação em diferentes processos fisiológicos, conforme indicado na lista a seguir:
GRUPO I: genes envolvidos na regulação central do balanço energético e controle da ingestão.
GRUPO II: genes envolvidos no metabolismo lipídico e regulação termogênica.
GRUPO III: genes envolvidos no processo inflamatório no tecido adiposo.
GRUPO IV: genes envolvidos na resistência à insulina e predisposição ao diabetes mellitus tipo 2.

Os sintomas relacionados ao sobrepeso, obesidade e problemas metabólicos podem variar muito dependendo do quadro clínico que causam. De qualquer forma, é possível coletar alguns sinais clínicos gerais de síndromes metabólicas hereditárias e obesidade:
Obesidade central (excesso de gordura no abdómen)
Dificuldade em digerir glicose
Hipertensão arterial
Dificuldade para dormir
Dificuldade para respirar (dispneia)
Fadiga
Depressão

Esta análise não implica um diagnóstico, mas é muito útil para estabelecer riscos genéticos face a diversas patologias. Graças a ele, é possível realizar medidas preventivas e tratamentos personalizados para evitar problemas derivados da dieta e do peso.